quarta-feira, 25 de abril de 2012

Procurando o que fazer.

Domingo passado resolvi sair do óbvio que é dormir a tarde toda e fui andar de bicicleta pela "cidade" com a Talita. Pegamos a máquina fotográfica e saímos à procura de algum lugar legal para visitar. A idéia inicial era ir ao cemitério, mas no meio do caminho encontramos a velha olaria desativada, sem  um guardinha sequer para nos impedir e então pulamos o muro e fomos nos aventurar naquele lugar escuro e cheio de barro. Resultado medíocre nas fotos, mas valeu o domingo!














terça-feira, 24 de abril de 2012

Kira na hidro.

Estava fazendo muito calor e fora isso acredito que estas fotos não necessitem de maiores esclarecimentos. É fofura demais para uma gata só.







Na praça.

Desde que estou morando aqui em Bataguassu tenho feito pouquíssimas coisas e uma dessas coisas é me queixar da vida a outra é ficar saracutiando por aí com a minha prima. Já virei chacota entre a turma dela por ser a única de idade mais avançada a ficar entre elas, mas fazer o que?! Minha melhor amiga aqui é a Talita e por coincidência ela tem apenas 13 anos.

Esta foto foi tirada por ela em um domingo monótono como outro qualquer. Ela estava trabalhando na praça da igreja para arrecadar dindin para a formatura do 9º ano e acho que resume bem a minha situação de estranha no ninho. 



segunda-feira, 23 de abril de 2012

A família cresceu.

Eu sempre tive gatos em casa desde a minha infância e não é segredo para ninguém que eu os adoro. Minhas gatas são consideradas filhas e recebem todo o mimo que merecem. Contudo, não tinha intenções em ser mãe novamente, mas num dia desses, ao chegar na casa das minhas primas, achei essa criatura maravilhosa jogada na calçada. Não dá para simplesmente ignorar. Peguei na hora e trouxe para casa da minha mãe com intenção em achar um lar decente para ela, mas ninguém confiável a quis. Sim, gente, precisa ser confiável! Muitas pessoas me acham louca e excessivamente cuidadosa com minhas meninas, mas se eu tiro uma gata da rua e entrego a alguém que não vai vacinar, não vai castrar e não cuidar devidamente, ao invés de sanar um problema eu vou criar inúmeros outros, pois gatos procriam muito e quem não zela pelo bem estar deles, simplesmente os jogam na rua, aí pronto, o problema está resolvido. Acho um absurdo, mas tem de tudo nesse mundo. Tem até gente que compra animais domésticos, pois acham que o pedigree faz diferença, mas enfim....não sou eu que vou acabar com esse tipo de comércio ridículo. Fato é que a tal gatinha foi ficando e agora não quero mais abrir mão dela. Mas tem um problema: o nome. Passei horas procurando um nome legal que fosse digno da beleza dela - detalhe para as orelhas, mó charme os pelinhos né?! Pensei em Prya, Prisca, Zara, Leona, Zoe, mas minha mãe desde que a viu a chama de Filó....aguenta. Se alguém ler este post e puder gentilmente fazer uma sugestão, ficarei agredecida. 






terça-feira, 10 de abril de 2012

Crianças.

Todo mundo sabe que eu não tenho muito jeito com crianças e imagino que seguindo os padrões convencionais, todas elas me acham um pouco estranha ou esquisita. Não me importo muito, acho que nasci sem o tal relógio biológico, portanto sou desprovida de instinto maternal ou qualquer coisa parecida com isso. Em todo caso, tive oportunidade de certa vez fotografar um aniversário de criança sem qualquer tipo de compromisso ou obrigação, então me vi livre para fazer testes. Não havia pensado em publicar essas fotos, mas tomei coragem porque imagino que ninguém irá ver mesmo...rs. De qualquer forma, são retratos de como eu vejo essa fase da vida.
















A origem dos complexos – parte I

Já fui interrogada sobre os motivos que me levam a ter tantos complexos sobre a minha aparência. Se fosse tentar explicar a origem de cada um levaria outra vida, mas vou tentar resumir um pouco sobre as coisas que me aborrecem, digamos, com maior intensidade e frequência. Eu nasci careca, já comentei sobre isso. E quando meus cabelos resolveram aparecer, nasceram completamente carapinhas – felizmente hoje em dia existe “escova progressiva”, o que me faz pensar no absurdo de ter sangue japonês e ter que me submeter ao formol para ter cabelo liso. Falando em japonês, sem querer parecer moralmente incorreta, mas eu era a única coisa de olho puxado na minha família, eu me sentia um extraterrestre e todos meus primos zombavam de mim – infelizmente naquela época ninguém era punido por bullying e o resultado foi complexo por ser meio amarelada, de olho meio puxado e cabelo carapinha. Outra coisa, alguém já viu pernas sem joelhos??? Pois é, as minhas estão longe de saber o que é isso. Trata-se de uma formação bizarra, sem definição alguma e por alguns ângulos parece um parênteses, isso mesmo ( ). Bom, aos 11 anos minha mãe me levou ao oftalmologista por achar que eu era estrábica, mas só constatou que eu era míope, a precursora de toda uma linhagem familiar. Ao longo dos anos também descobri que tinha astigmatismo e até hoje não enxergo direito....trauma? Só por não conseguir passar no exame de visão do DETRAN. Agora, tem também a questão da pele, isso mesmo, cútis, também diziam que eu havia passado embaixo de alguma caixa de tinta, que tinha tomado sol de peneira, bom, eu tenho tantas pintas e sardas que mal sei onde tem só pele. E ainda ouço gente hipócrita, que tem pele de bebê dizendo que acha as sardas um charme....ahhh, para puta que pariu né. Fora isso ainda tem os pés, que são gigantescos. Tinha tanta vergonha de ter o pé grande que usava calçados apertados e acabei deformando mais ainda os pés...o resultado é que não uso sandálias, nada muito sério. Dizem que pareço muito com a minha genitora, mas tenho certeza que herdei os peitos do meu pai, todo mundo já percebeu isso e minha prima de 13 anos morreu de rir quando descobriu que meu tamanho de sutiã é o mesmo que o dela: 40. Tem muito homem com peitos maiores que os meus, mas tudo bem, já passou a minha ideia fixa de colocar silicone. Gente, tudo isso é detalhe, coisa pouca. Eu tenho 1,73 de altura e 69 kg. Algumas pessoas muito educadas dizem que eu não sou gorda, mas a matemática mostra que eu preciso perder e nunca mais achar pelo menos uns 10 kg. Tarefa praticamente impossível, porque além de complexada eu sou extremamente preguiçosa e adoro comer. Além de tão poucos detalhes de uma infância e adolescência adoráveis, o que tenho para finalizar essa primeira parte de descarrego emocional é que tenho um gosto um tanto quanto questionável por fotos com ângulos poucos convencionais. Entretanto eu acredito sim que tem gosto para tudo nesse mundinho.

Essa fotinha foi gentilmente tirada pelo meu querido amigo e filhote Paulo, o responsável pelas minhas primeiras experiências com uma câmera nas mãos.