terça-feira, 2 de novembro de 2010

O retrato da imbecilidade

Já faz algum tempo que em todos os finais de semana e feriados a mesma coisa acontece em frente ao meu apartamento. Um rapaz, que por certo é bastante carente e pouco criativo, estaciona seu carrinho e liga o som em um volume digno de que todos na vizinhança possam ouvir o que ele gosta e devo dizer que não é uma música agradável. Minha prima me disse uma vez que o gosto musical é inversamente proporcional à altura do som, o fato procede. O mentecapto pega sua cadeira, seu kit tereré e fica ali por horas...sozinho. Sinceramente, não entendo o que leva uma pessoa a fazer isso, incomodar tanta gente e passar horas exibindo ser um completo idiota. Se fosse uma ou outra vez, vá lá, mas todo final de semana?? Todo feriado?? Eu mal consigo escutar meus pensamentos, primeiro por causa da altura da música sertaneja, segundo, porque entro em estado de raiva absoluta. Minha mãe diz que eu preciso praticar a tolerância, mas morando pertinho da UEM, fica praticamente impossível. Sim, parece que aqui na Zona 07 o número de pessoas potencialmente imbecis cresce a cada ano. As fotos não estão boas e tampouco são dignas de uma aspirante a fotógrafa, mas serviram para deixar evidente o meu propósito: mostrar o que uma pessoa desprovida de cérebro e noção, faz em seu tempo livre.

Ai, mamis, intolerante?? Eu?? Claro que não!




















3 comentários:

  1. Eu disse que morar perto da UEM é @#$%. São tão importunantes esses jovens universitários desocupados e arruaceiros que Lei Seca, ronda de policiais, Mordaça, Palmatória, todas essas práticas antidemocráticas, totalitárias, imperialistas, se tornam até apropriados num caso destes. Acho que faltou sintada. E é duro para um espírito libertário como vc admitir isso. É um conflito interno. Eu te entendo Tê. Inayá

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  2. O autismo do sujeito e o fotojornalismo escondido na Tê! :D haha
    Eu moro perto da Tiradentes, consigo entender um pouco do seu estado.

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