O país, de uma forma generalizada, parou para comentar a
perda de uma apresentadora de TV. Oquei, relativa importância sei lá para quem,
conduta elegante, pioneirismo, bitocas....nada disso me parece suficientemente
importante, mas a minha opinião também não é lá tão relevante! Na verdade, não
é nem um tiquinho relevante. Todavia, a perda de um intelectual como Eric
Hobsbawm é, inegavelmente, algo triste. Mas há o consolo de saber que o
trabalho intelectual de tal porte é imortal... O que não pode-se dizer com
tanta certeza sobre os programas de tv.
PS: apesar da imensa tristeza, não cheguei a derramar
lágrimas de desgosto quando soube da morte do Hobsbawm, mas me lembrei como se
fosse hoje de um pesadelo que tive há muitos anos e que deve se tornar uma
profecia: sonhei com a morte de Fidel Castro e a reação à notícia foi de uma tristeza
imensurável e um choro incontrolável, mas todos que estavam ao meu redor riam
do meu pesar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário