O tempo que tenho passado aqui nesta cidade quase pitoresca
tem me proporcionado o desagradável costume de pensar sobre a vida. Reclamações
não faltam, mas tenho consciência de que toda a situação na qual me encontro é
fruto de tudo que deixei de fazer para que este presente fosse melhor e isso se
refere principalmente ao quesito realização profissional e independência financeira.
Há coisas em minha vida das quais não posso e tampouco devo me queixar. Saí de
casa aos 15 anos e tive a liberdade de fazer e experimentar a vida almejada por
adolescentes que não fazem planos – era o meu caso. Sem planos, pude ser
completamente inconsequente em muitos aspectos e naquele momento passado isso
era bom. Tive a raríssima oportunidade de conhecer o amor da minha vida, pude
ter um dia perfeito quando vi o Pearl Jam se apresentar em Curitiba em 2005,
viajei para o exterior e conheci NY. Tenho uma quantidade ínfima de amigos, mas
sei que posso contar com cada um deles, pois são meus irmãos de alma. Enfim,
minha vida não foi só melancolia e tristeza, isso faz parte do meu presente.
Todavia, talvez sentada em um banco de praça qualquer eu possa me lembrar
destes dias atuais e considera-los não tão ruins como os vejo agora. É uma perspectiva
bastante otimista, não?
domingo, 6 de maio de 2012
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