quinta-feira, 3 de maio de 2012

A tal luz no fim de algum lugar.


Eu tenho três  paixões conscientes nesta vida e elas têm nome: Maya, Kira e Filó (nome feio por culpa da minha genitora). São minhas princesas, minha razão exagerada de viver. Se não fosse por elas não estaria aqui perdendo tempo em brincar de escrever coisas que ninguém lê e fingir que sei escrever alguma coisa corretamente. Tampouco estaria vivendo aqui nesta cidade, tampouco perderia horas rindo e ao mesmo tempo reclamando das peripécias dessas criaturas lindas e perfeitas. O fato é que passei parte da minha vida fazendo nada, me dedicando a nada e aprendendo nada. Fiz faculdade, fiz pós-graduação e até fiz curso de inglês, mas nada, absolutamente nada faz qualquer sentido para mim. Honestamente, foi apenas perda de tempo e o tempo não volta. Hoje me vejo velha, carrancuda, enrugada, dependendo da minha mãe até para o dinheiro do cigarro. Difícil ver algo positivo nesta experiência de cunho compulsório. Não tenho perspectivas nem para minhas fotos, imaginem para uma vida. Ideias estapafúrdias eu até que tenho, mas todos sabem que elas resultam em nada. Acho que nada é a palavra da vez. Eu até acredito que pensamentos positivos podem nos direcionar melhor, nos conceder uma imaginária melhor qualidade de vida, mas eu sou desprovida deles em boa parte do meu tempo e eu tenho muito tempo ocioso. Realmente gostaria de ver uma luz no fim desse túnel que parece longo demais, mas considero esse clichê como apenas mais uma frase passível de interpretações variadas e a minha não é positiva.




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