Eu tenho três paixões
conscientes nesta vida e elas têm nome: Maya, Kira e Filó (nome feio por culpa da
minha genitora). São minhas princesas, minha razão exagerada de viver. Se não
fosse por elas não estaria aqui perdendo tempo em brincar de escrever coisas
que ninguém lê e fingir que sei escrever alguma coisa corretamente. Tampouco
estaria vivendo aqui nesta cidade, tampouco perderia horas rindo e ao mesmo
tempo reclamando das peripécias dessas criaturas lindas e perfeitas. O fato é
que passei parte da minha vida fazendo nada, me dedicando a nada e aprendendo
nada. Fiz faculdade, fiz pós-graduação e até fiz curso de inglês, mas nada,
absolutamente nada faz qualquer sentido para mim. Honestamente, foi apenas
perda de tempo e o tempo não volta. Hoje me vejo velha, carrancuda, enrugada,
dependendo da minha mãe até para o dinheiro do cigarro. Difícil ver algo
positivo nesta experiência de cunho compulsório. Não tenho perspectivas nem
para minhas fotos, imaginem para uma vida. Ideias estapafúrdias eu até que
tenho, mas todos sabem que elas resultam em nada. Acho que nada é a palavra da
vez. Eu até acredito que pensamentos positivos podem nos direcionar melhor, nos
conceder uma imaginária melhor qualidade de vida, mas eu sou desprovida deles
em boa parte do meu tempo e eu tenho muito tempo ocioso. Realmente gostaria de
ver uma luz no fim desse túnel que parece longo demais, mas considero esse clichê
como apenas mais uma frase passível de interpretações variadas e a minha não é
positiva.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
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